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Diferentes tipos de insônia: conheça quais são e saiba como tratar!

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Quando você chega em casa cansado, depois de um dia estressante de trabalho e horas no trânsito, tudo o que deseja é uma boa noite de sono para recuperar suas energias, não é verdade?

Porém, quando está na hora de dormir, muitas vezes a insônia toma conta — e o resultado é o acúmulo de cansaço no dia seguinte. Isso acontece com você? Saiba que não está sozinho, pois a dificuldade para dormir é um problema comum e pode ser ocasionado por diversos fatores.

Mas a boa notícia é que, geralmente, são necessárias apenas algumas mudanças na rotina para conseguir a tão desejada boa noite de sono.

Neste artigo, você verá o que atrapalha o sono, os tipos de insônia, como tratá-los, suas consequências e a relação do colchão com o problema. Continue a leitura!

O que são os distúrbios do sono?

Distúrbios do sono são problemas caracterizados por irregularidades nos padrões do sono que podem afetar a saúde e o desempenho ocupacional das pessoas. Nem sempre esses problemas fazem o indivíduo ficar acordado durante a noite.

Isso porque alguns deles deixam o sono mais leve, causam dificuldades para relaxar, estimulam funções orgânicas que deveriam estar em descanso, provocam respostas musculares e nervosas etc.

Tais distúrbios se manifestam mesmo que a pessoa durma a noite toda. Porém, o tempo de repouso não será suficiente para renovar suas energias, afinal acontece uma atividade orgânica constante, que a impede de descansar.

Entre as consequências desses problemas, estão:

  • cansaço;
  • alterações de humor;
  • declínio das capacidades cognitivas (atenção, memória, raciocínio etc.);
  • agravamento de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão.

Essa última complicação se dá em função do efeito cumulativo dos impactos negativos que a falta de sono causa. Eles provocam desequilíbrios orgânicos que acentuam problemas já existentes e provocam novos.

A insônia é a mais comum das dificuldades para dormir, sendo que a Associação Brasileira do Sono estima que mais de 73 milhões de brasileiros sofrem com o distúrbio. Além dos diferentes tipos de insônia, existem transtornos que prejudicam o descanso, como:

  • ronco e apneia obstrutiva do sono;
  • sonambulismo;
  • bruxismo;
  • paralisia do sono;
  • terror noturno;
  • narcolepsia;
  • síndrome das pernas inquietas;
  • jet lag.

Quais os diferentes tipos de insônia?

Como dito, dos distúrbios do sono, a insônia é o problema mais recorrente. Ela se manifesta de formas diferentes, sendo que a pessoa pode:

  1. sentir dificuldade para começar a dormir (insônia inicial);
  2. acordar no meio da noite e sentir dificuldade para voltar a dormir (insônia de manutenção);
  3. despertar muito antes do horário e perder o sono (insônia terminal).

Alguns sintomas ajudam a identificar se você está sofrendo com algum dos tipos de insônia. Observe a presença dos seguintes sinais:

  • ficar muito tempo deitado antes de dormir;
  • não encontrar uma posição confortável para relaxar;
  • acordar diversas vezes no meio da noite;
  • dormir a quantidade certa de horas, mas acordar cansado;
  • ter mau humor matinal;
  • ficar com sonolência durante o dia;
  • ter sensação de atordoamento ou confusão mental.

Pessoas que sofrem com insônia também relatam que, embora cansadas e sonolentas, não conseguem dormir durante a tarde. Mas o importante é entender que existe tratamento para essa condição.

Se você está sofrendo com esse problema, antes de saber como tratá-lo, é importante identificar qual dos tipos de insônia vem prejudicando suas noites. Conheça-os a seguir:

Insônia transitória

Como o termo já indica, trata-se de um estado transitório, passageiro.

Em geral, a insônia transitória não dura mais do que quatro semanas. Esse problema é decorrente de eventos específicos, isso é, acontecimentos que afetam o aspecto emocional do indivíduo, causando preocupação, ansiedade e estresse.

Insônia aguda

Esse quadro tende a durar em torno de um mês e, assim como a insônia transitória, guarda relação com estímulos emocionais.

A diferença entre os dois tipos é que a insônia aguda se instaura com mais intensidade. Os fatores predisponentes também devem ser avaliados e, se necessário, tratados.

Insônia crônica

Se os episódios de insônia forem recorrentes por mais de um mês, o quadro é considerado crônico.

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A insônia crônica pode decorrer de outras desordens físicas ou mentais, que precisam ser identificadas por um profissional. Todos os fatores envolvidos devem ser devidamente analisados para uma intervenção efetiva e um tratamento eficaz.

Quais são as consequências da insônia?

Quanto mais noites de sono um indivíduo perde, maiores serão os impactos negativos para sua qualidade de vida. Isso ocorre independentemente do tipo de insônia, mas se agrava conforme a persistência dela.

O problema traz prejuízos diversos, que afetam a saúde orgânica e mental, além de interferirem na produtividade, no trabalho, nos estudos e até nas relações interpessoais. Entre suas consequências, estão as que separamos abaixo.

Distúrbios de memória e concentração

Durante a noite, o cérebro descansa e assimila tudo aquilo que aprendemos ao longo do dia. Por não dormir bem, o indivíduo começa a ter lapsos de memória e não consegue se concentrar em suas atividades (mesmo as mais simples).

Ansiedade

Como não conseguiu descansar e está tensa, a pessoa também fica mais ansiosa. Ela se sente pressionada com tudo o que precisa fazer, tem dificuldade para tomar decisões, se sente insegura ou incapaz — e isso se reflete em sintomas físicos e psicológicos.

Depressão e sentimento de insatisfação

A falta de sono deixa o indivíduo insatisfeito com tudo ao seu redor, inclusive consigo mesmo. Essa condição pode evoluir para um caso mais grave de depressão, doença caracterizada por alterações químicas no cérebro.

Estresse e irritabilidade

Pessoas que não conseguem descansar acabam ficando mais irritadiças do que de costume. Elas perdem a paciência muito facilmente, ao passo que as situações que vivenciam se tornam cada vez mais insuportáveis, gerando estresse.

Baixo rendimento

Como a mente e o corpo estão cansados, o indivíduo com insônia não consegue render da mesma forma de quando descansa bem. Suas tarefas e seu trabalho se acumulam e ele se sente cobrado e pressionado, o que estimula ainda mais as consequências já citadas.

Outros problemas que também se manifestam são:

  • cansaço constante;
  • indisposição;
  • aumento do peso corporal;
  • alterações no apetite;
  • desequilíbrios orgânicos (colesterol, triglicerídeos, diabetes).

Além disso, como mente e corpo estão cansados, existe um risco maior de acidentes ao manusear máquinas ou conduzir veículos. Isso porque a falta de sono também provoca dificuldades na coordenação motora e nos reflexos, reduzindo a atenção e prejudicando as tomadas de decisão.

Como tratar o problema?

Para tratar os tipos de insônia, é importante, primeiramente, conhecer suas causas. Isso porque é preciso eliminar o fator para que o indivíduo consiga descansar.

Afinal, esse problema pode estar relacionado a outros ou ser uma de suas consequências.

Aderindo à terapia e fazendo mudanças na rotina

Em quadros mais avançados, que estejam afetando significativamente a vida da pessoa, o acompanhamento psicológico e o uso de medicamentos são indicados. Outra medida interessante é a terapia cognitivo-comportamental.

Você também pode adotar algumas medidas simples, incluindo mudanças na rotina e nos hábitos, para minimizar essa situação. Atividades físicas, cuidados com a alimentação e práticas que promovem relaxamento, como yoga e meditação, são ações complementares no tratamento da insônia.

Solucionando problemas no ambiente em que você dorme

Outro ponto fundamental: observe se sua falta de descanso e suas noites em claro não são ocasionadas por problemas no ambiente. Como é a luminosidade do seu quarto? Algum som o incomoda? Seu travesseiro é adequado? Seu colchão é de boa qualidade ou está causando dores?

A qualidade do colchão está diretamente relacionada à insônia em muitos casos. Um modelo que não seja bom, além de provocar dores no corpo, faz o indivíduo levantar cansado — e a fadiga permanece mesmo depois de uma noite inteira de sono.

Colchões velhos também perdem suas propriedades e desencadeiam alergias, em função de fungos, ácaros e da sujeira acumulada. Sem falar que a densidade inadequada não acomoda bem o corpo, deixando a pessoa com uma má postura.

O ideal é trocar o colchão e optar por aquele que tenha tecnologias como massagem e infravermelho longo. Esses dois recursos ajudam a dar conforto e promovem benefícios terapêuticos, que fazem com que a pessoa durma bem.

Agora que você já se informou um pouco mais sobre os diferentes tipos de insônia e o que pode ser feito para melhorar suas noites de sono, cuide-se! Comece as mudanças na rotina, no seu quarto e nos seus hábitos para adquirir mais qualidade de vida.

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